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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não aposto no oposto

Dizem que os opostos se atraem. Eu nunca achei isso. Não mesmo.
Em particular, uma das coisas que eu mais admiro em mim é o meu bom e velho gosto 
musical, que vai de jamiroquai a talking heads, da bossa nova ao rock'n roll. Banal?
Pode ser, mas o contragosto não está nem perto de me atrair. Somos apaixonados 
pela imagem, isso é fato consumado, mas no meu caso tem um Q à mais, um Q de bom gosto,
de tristeza e alegria, ambos juntos e misturados. 
Como gostar de alguém é tão particular e peculiar, tão relativo! Relação desconjunta, 
conjunto inacabado. Amar faz bem, mas como diz Cazuza "é o ridículo da vida", é como 
oscilar entre céu e inferno. Psicodelia sem psicose ou só psicose e falta de psicodélia. 
Será que alguém sabe realmente o que é amor? Ou foi algo inventado para fortalecer esse ser 
fraco e frágil que é o ser humano? Igual a história da sorte.
Salve- se quem puder. Mas eu aposto no meu espelho.
O amor não vai me fazer chorar, nunca mais!
Agora vai lá e pega um bom vinho tinto e volta com o David Bowie....
golden years....lálálá....

2 comentários:

  1. Muito bom, grande talento!!

    (Victor)

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  2. Estabilidade emocional. Nunca mais vou chorar, não vou morrer de dor, não vale a pena...mas também não sinto meu coração mudar de ritmo quando vejo aqueles olhos, nem dou risada sozinha lembrando da piada boba que ele contou...é ! pesando e contrapesando acho que ainda vou arriscar morrer de amor...1 litro de lagrimas por 100ml de felicidade? eu gosto do risco. hahahaha

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